Câncer de Pâncreas


O pâncreas é uma glândula do aparelho digestivo, localizada na parte superior do abdome e atrás do estômago. É responsável pela produção de enzimas, que atuam na digestão dos alimentos, e pela insulina - hormônio responsável pela diminuição do nível de glicose (açúcar) no sangue. A maior parte dos casos de câncer de pâncreas localiza-se na região da cabeça do órgão.

PREVENÇÃO

Algumas medidas preventivas podem ser adotadas, como evitar o consumo de derivados do tabaco e a ingestão excessiva de bebidas alcoólicas e adotar uma dieta balanceada com frutas e vegetais. Para indivíduos submetidos a cirurgias de úlcera no estômago ou duodeno ou que sofreram retirada da vesícula biliar, recomenda-se a realização de exames clínicos regularmente, como também para aqueles com histórico familiar de câncer. Pessoas que sofrem de pancreatite crônica ou de diabete melitus devem também fazer exames periódicos.

FATORES DE RISCO

Dentre esses podemos destacar as síndromes de predisposição genética com associação ao câncer de pâncreas como:

- Câncer de mama e de ovário hereditários associados aos genes BRCA1, BRCA2 e PALB2;
- Síndrome de Peutz-Jeghers;
- Síndrome de pancreatite hereditária.
- Dentre os fatores de risco não hereditários, temos:
- Tabagismo;
- Obesidade;
- Inatividade física;
- Diabetes mellitus;
- Pancreatite crônica não hereditária.
SINTOMAS

Fraqueza, perda de peso, falta de apetite, dor abdominal, urina escura, olhos e pele de cor amarela, náuseas e dores nas costas. Essa variedade de sinais e sintomas não são específicos do câncer de pâncreas, e esse é um dos fatores que colabora para o diagnóstico tardio da doença. Vale chamar atenção para o diabetes, que tanto pode ser um fator de risco para o câncer de pâncreas, como uma manifestação clínica que antecede o diagnóstico da neoplasia.

DIAGNÓSTICO

O diagnóstico é sugerido de acordo com os sinais e sintomas da doença. A partir daí são solicitados exames de laboratórios, como sangue, fezes e urina e tomografia computadorizada de abdome, ultrassonografia abdominal, ressonância nuclear de vias biliares e da região do pâncreas.

TRATAMENTO

O tratamento a ser realizado depende do laudo histopatológico (o tipo de tumor), da avaliação clínica do paciente e dos exames, laboratoriais e de estadiamento. O estado geral em que o paciente se encontra no momento do diagnóstico é fundamental no processo de definição terapêutica. A cirurgia, único método capaz de oferecer chance curativa, é possível em uma minoria dos casos, pelo fato de, na maioria das vezes, o diagnóstico ser feito em fase avançada da doença. Nos casos em que a cirurgia não seja apropriada, a radioterapia e a quimioterapia são as formas de tratamento, associadas a todo o suporte necessário para minimizar os transtornos gerados pela doença. Desta forma, dor, depressão, falta de ar ou qualquer outra manifestação deve ser objeto da atenção da equipe de cuidado.

Tipos de Câncer Gastrointestinais

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