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Posso engravidar durante ou após a quimioterapia?

  • Dr. Luís Alberto Schlittler

Engravidar durante a quimioterapia é um assunto complexo e deve ser abordado com cautela.

A quimioterapia pode afetar a fertilidade, tanto em mulheres quanto em homens, dependendo do tipo de medicamento e da dosagem utilizada.

Aqui estão alguns pontos a considerar:

Os efeitos colaterais da quimioterapia na fertilidade podem variar dependendo do tipo de medicamento utilizado, da dose e da idade do paciente.

Aqui estão alguns dos efeitos mais comuns que podem afetar a fertilidade masculina e feminina:

1. Efeitos na Fertilidade Feminina:

2. Efeitos na Fertilidade Masculina:

3. Outros Fatores:

4. Preservação da Fertilidade:

É fundamental conversar com um oncologista e um especialista em fertilidade para entender melhor os riscos e as opções disponíveis para preservar a fertilidade antes de iniciar o tratamento. Eles podem ajudar a traçar um plano adequado às suas circunstâncias pessoais.

Opções disponíveis: Antes de iniciar a quimioterapia, é aconselhável considerar opções de preservação da fertilidade, como congelamento de óvulos, embriões ou espermatozoides.

Tipo de câncer e tratamento: Certos tipos de câncer e os regimes de tratamento utilizados podem ter impactos variados na fertilidade.

Idade: A idade da paciente pode influenciar a gravidade dos efeitos na fertilidade. Mulheres mais jovens podem ter uma maior chance de recuperação após o tratamento.

Problemas hormonais: Alguns tratamentos podem afetar os níveis hormonais que regulam a produção de espermatozoides.

Alterações na mobilidade e morfologia dos espermatozoides: Os medicamentos podem afetar a qualidade dos espermatozoides, dificultando a fertilização.

Diminuição da contagem de espermatozoides: A quimioterapia pode levar a uma redução no número de espermatozoides ou mesmo à azoospermia (ausência total de espermatozoides).

Síndrome do Ovário Policístico (SOP): Algumas mulheres podem desenvolver sintomas semelhantes aos da SOP, que também impactam a fertilidade.

Ausência de ovulação: O tratamento pode impedir a ovulação regular, tornando a concepção mais difícil.

Irregularidades menstruais: Muitas mulheres experimentam alterações no ciclo menstrual, que podem incluir ciclos irregulares ou ausência de menstruação (amenorreia).

Danos aos óvulos: A quimioterapia pode prejudicar os óvulos disponíveis nos ovários, levando a um número reduzido e à possibilidade de menopausa precoce.

Período de espera: Muitos médicos recomendam esperar até que todos os tratamentos tenham sido concluídos e que o corpo tenha se recuperado antes de tentar engravidar.

Preservação da fertilidade: Se a mulher está planejando ter filhos no futuro, é aconselhável discutir opções de preservação da fertilidade, como congelamento de óvulos ou embriões, antes de iniciar o tratamento.

Conselho médico: É fundamental discutir qualquer plano de gravidez com um oncologista e um especialista em fertilidade. Eles poderão fornecer informações sobre a segurança da gravidez durante ou após o tratamento.

Risco para o feto: Engravidar durante a quimioterapia pode trazer riscos para o desenvolvimento do feto, dependendo do medicamento utilizado e da época da gestação. Muitos agentes quimioterápicos são considerados teratogênicos e podem causar malformações congênitas.

Efeitos da quimioterapia: A quimioterapia pode causar danos aos óvulos, afetar o ciclo menstrual e, em alguns casos, levar à menopausa precoce nas mulheres. Isso pode reduzir a fertilidade.