GIST, ou Tumor Estromal Gastrointestinal, é um tipo raro de câncer que acontece no trato gastrointestinal, especialmente nos músculos e tecidos conectivos do estômago e do intestino delgado.
Esses tumores originam-se de células especializadas chamadas células intersticiais de Cajal, que são responsáveis por coordenar os movimentos do intestino, em todo o tubo intestinal.
É importante que pessoas com suspeita de GIST consultem um médico especialista para obter um diagnóstico preciso e conhecer as opções de tratamento adequadas.
Prognóstico: O prognóstico depende do tamanho do tumor, da localização e se o câncer se espalhou para outros órgãos. Tumores menores e sem metástases tendem a ter um prognóstico mais favorável.
Tratamento: O tratamento padrão para GIST geralmente envolve cirurgia para remoção do tumor, quando possível.
Além da cirurgia, existem terapias-alvo que têm apresentado resultados fantásticos. Um dos primeiros medicamentos que revolucionou o tratamento do GIST é o imatinibe (Gleevec). Ele pode ser utilizado como reforço após a cirurgia, para reduzir a doença e facilitar a operação, ou até mesmo em casos de doença avançada e metastática, com ótimo controle do tumor.
Diagnóstico: O diagnóstico é frequentemente feito por meio de exames de imagem, como tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM), com confirmação por biópsia – geralmente via endoscopia ou colonoscopia.
Sintomas: Os sintomas podem incluir dor abdominal, sangramento gastrointestinal, obstrução intestinal e, em alguns casos, ausência de sintomas até que o tumor esteja em estágio avançado. Atualmente, devido à melhora dos métodos de imagem e seu uso mais frequente (tomografia, ressonância, endoscopias), o diagnóstico inicial sem sintomas tem se tornado mais comum.
Localização: Pode ocorrer em qualquer parte do trato gastrointestinal, mas é mais comum no estômago e no intestino delgado.