A imunoterapia é uma forma de tratamento inovadora que utiliza o sistema imunológico do próprio paciente para combater o câncer. Em muitos tumores acreditamos que o sistema imunológico pode estar falhando, não reconhecendo o câncer como algo ruim, não combate o câncer como deveria, assim como faz com facilidade em uma infecção por exemplo.

No caso do câncer de estômago, a imunoterapia já esta sendo usada em casos especiais e sendo bastante investigada nos novos estudos. Parece ser uma opção de tratamento extremamente promissora em alguns casos.

Existem várias formas de imunoterapia que estão sendo estudadas para o tratamento do câncer de estômago.

Uma delas é a terapia com inibidores de checkpoint imunológico, que ajuda a aumentar a resposta do sistema imunológico contra as células cancerosas.

Outra abordagem em pesquisa é a terapia com células T, onde as células imunes do paciente são modificadas para atacar as células cancerosas, são produzidas em laboratório especialmente para cada paciente.

É importante ressaltar que o tratamento com imunoterapia para o câncer de estômago ainda está em fase de pesquisa e desenvolvimento, e nem sempre é apropriado para todos os pacientes. É fundamental discutir todas as opções de tratamento com uma equipe médica especializada, que poderá avaliar o melhor plano de tratamento para cada caso específico.

Os critérios de elegibilidade para o tratamento com imunoterapia para o câncer de estômago podem variar dependendo do tipo específico de imunoterapia sendo considerado, do estágio do câncer e das condições de saúde individuais do paciente.

No entanto, geralmente, os seguintes critérios podem ser considerados para a elegibilidade de um paciente para o tratamento com imunoterapia:

1. Estágio do câncer: Em muitos casos, a imunoterapia é mais eficaz em estágios avançados do câncer, onde as opções de tratamento convencionais não foram eficazes.

2. Perfil molecular do tumor: Alguns tipos de imunoterapia requerem a análise do perfil genético do tumor para determinar se o paciente pode responder positivamente ao tratamento. Isso é analisado geralmente na biopsia do paciente, no material da patologia. Neste material serão feitos testes para avaliar se a imunoterapia pode ser eficiente.

3. Estado de saúde do paciente: É importante considerar a saúde geral do paciente, incluindo a função do sistema imunológico, para determinar se ele pode tolerar o tratamento com imunoterapia.

4. História médica: Outros tratamentos prévios e condições médicas pré-existentes do paciente podem influenciar a elegibilidade para imunoterapia.

5. Expressão de proteínas específicas: A presença de certas proteínas no tumor pode indicar uma maior probabilidade de resposta à imunoterapia.

É fundamental que um oncologista especializado avalie individualmente cada paciente para determinar se a imunoterapia é uma opção viável e adequada para o tratamento do câncer de estômago. A decisão de seguir com a imunoterapia deve ser feita em conjunto com a equipe médica, levando em consideração todos os fatores relevantes para o caso específico do paciente.