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Fatores de risco para câncer de fígado

  • Dr. Luís Alberto Schlittler

O câncer de fígado, também conhecido como carcinoma hepatocelular, possui uma série de fatores de risco que podem aumentar a probabilidade de desenvolvê-lo.

Aqui estão os principais:

1. Infecções Virais: Hepatite B e Hepatite C

2. Cirrose Hepática:

3. Consumo de Álcool:

4. Doenças Metabólicas ou Esteatose – Gordura no fígado

5. Exposição a Tóxicos: A exposição a aflatoxinas (substâncias cancerígenas produzidas por fungos encontrados em alguns alimentos) e a outros produtos químicos tóxicos pode contribuir para o desenvolvimento da doença.

6. Histórico Familiar:

7. Idade e Gênero: O câncer de fígado é mais comum em homens e em pessoas acima dos 50 anos.

8. Doenças Autoimunes: Algumas doenças autoimunes do fígado, como a hepatite autoimune, podem aumentar o risco.

A prevenção e a detecção precoce, por meio de exames regulares e monitoramento de fatores de risco, são cruciais para diminuir a incidência do câncer de fígado.

Para pessoas dos grupos de risco, a vacinação contra hepatite B, a adoção de um estilo de vida saudável – perda peso e exercícios - e o manejo de condições médicas subjacentes são importantes estratégias preventivas.

O câncer hepatocelular é uma preocupação crescente na saúde pública brasileira pois sua incidência esta aumentando muito.

O Instituto Nacional de Câncer (INCA) fornece estimativas que atualizam periodicamente a incidência de diversos tipos de câncer, incluindo o câncer de fígado. Nos últimos anos, o câncer de fígado (carcinoma hepatocelular) tem sido classificado entre os tipos de câncer com maior incidência, especialmente em determinados grupos populacionais.

A taxa de incidência do câncer de fígado está em torno de 10,08 casos por 100.000 habitantes em homens e 3,82 casos por 100.000 habitantes em mulheres.

Essa diferenciação entre os gêneros é importante, pois os homens têm uma maior propensão a desenvolver a doença.

Regiões do Brasil com alta prevalência de hepatite, como algumas partes do Norte e Nordeste, podem apresentar taxas mais elevadas de câncer hepático.

A tendência ao longo dos anos tem mostrado um aumento significativo na detecção de casos, refletindo, em parte, a melhoria nas metodologias de diagnóstico e a maior conscientização sobre a doença.

A vacinação contra o vírus da hepatite B e as estratégias de tratamento para a hepatite C também são relevantes para a redução da incidência.

Muitas vezes, o câncer de fígado é diagnosticado em estágios avançados, o que complica o tratamento. A cirurgia, o transplante de fígado e a quimioterapia são opções, mas a disponibilidade de recursos e a natureza agressiva da doença fazem com que a prevenção e o controle das condições de risco sejam vitais.