A incidência de câncer de esôfago no Rio Grande do Sul é considerada alta em comparação com outras regiões do Brasil. O câncer de esôfago é um tumor que ocorre no tubo que liga a garganta ao estômago.

Fatores de risco como tabagismo, consumo excessivo de álcool, refluxo gastroesofágico crônico e histórico familiar de câncer de esôfago podem contribuir para o desenvolvimento dessa doença. Estes fatores são mais comuns no RS do que no restante do Brasil, explicando a incidência aumentada nos gaúchos.

Os principais sintomas do câncer de esôfago podem incluir:

1. Dificuldade ou dor ao engolir (disfagia)
2. Sensação de que a comida está presa na garganta ou no peito
3. Dor no peito ou nas costas
4. Azia crônica ou indigestão
5. Perda de peso inexplicada
6. Tosse persistente
7. Rouquidão
8. Vômito com sangue

O diagnóstico precoce é fundamental para o tratamento eficaz do câncer de esôfago mas isso ocorre em poucos casos por procura tardia do médico. Os sintomas podem ocorrer em outras situações médicas, o ideal é procurar seu medico de confiança e não duvida realizar uma endoscopia.

O diagnóstico de câncer de esôfago geralmente envolve uma combinação de exames e procedimentos. Alguns dos métodos utilizados incluem:


1. Endoscopia: Um tubo flexível com uma câmera na ponta é inserido pela boca para examinar o esôfago e colher amostras de tecido (biópsia) para análise.
2. Biópsia: Consiste na remoção de uma pequena amostra de tecido do esôfago durante a endoscopia para análise em laboratório em busca de células cancerígenas.
3. Tomografia computadorizada (TC): pode ser utilizada para avaliar a extensão do câncer, identificar possíveis metástases e auxiliar no planejamento de qual tratamento realizar.

Com base nos resultados desses exames, o médico pode determinar o estágio do câncer e planejar o tratamento mais adequado para o paciente. É essencial realizar a avaliação médica e os exames necessários para um diagnóstico preciso e um plano de cuidados eficaz.